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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Cabeça erguida
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Brisa
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Futuro
domingo, 27 de novembro de 2011
Por quê? Diante do que?
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Assim que possível
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Explanando a própria arrogância
domingo, 11 de setembro de 2011
Ensaio sobre autoanalise
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Escrever, primeiro ato
Escreva sobre tudo, da folha a esvoaçar aos teus olhos inchados ao acordar
Química da Poética
terça-feira, 12 de julho de 2011
Humano
Silhuetas perfeitamente desenhadas, desfilam por ai como quem não quer nada
sábado, 9 de julho de 2011
Um tanto quanto perturbado
Já esperei acordado, desacreditado e danço um quanto tanto descompassado. Já engoli a seco o que diziam quando só diziam por dizer coisas que nem ao menos conseguiam me entreter. Já vivi e vi morrer. Fui por falsos escultores lapidado, sou reflexo fraco e de pouca luz do lado errado. Já arranquei inocências, travei batalhas com a coerência, morri muitas vezes, mas voltei aos afazeres como se nada tivesse acontecido, risquei o papel com tanta força, achei que tinha enlouquecido. Explorei o Desconhecido, encontrei nele um conhecido e a certeza de que infimamente pouco nos conheço. Li e reli poetas tentando compreender, compreendi quando vivi/reli e então queria esquecer. O todo é pouco orgânico embora pluricelular, já eu... Não espere de mim amor, afinal, é tão raro o meu amar. Procure em mim verdade, essa eu sei e fico feliz em dar, amor é só amor afinal, quase sempre acaba ao Deus dará. Já bebi pra vomitar, não tive forças pra gritar, zombei do teu engordar. Escrevi inúmeras linhas tentando explicar coisas que nem ao menos são de natureza explicável. Destrocei por destroçar e fiquei a gargalhar. Amarguei-me por pouco amar, mas vivi limpo e livre, livre e limpo e se quiser passar a limpo o que tu vistes, que sejas limpo, que sejam livres...
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Café frio
quando comparada a minha idade,
não são coisas muito... atrativas, se é que me entendes?
Claro! diz ele ainda olhando fixamente para o espelho.
--Risos--
Acende um cigarro que se faz dois.
- Isso ainda vai acabar nos matando.
- É, talvez, mas não hoje,
ele vai esperar eu ficar feliz pra poder tirar mais alguma coisa de mim.
- Somos mais de dois?
- Sim, claro meu caro amigo, somos mil, cinco mil talvez.
- E como lidar com isso?
Ele pisca e responde
- Quando souberes essa, faça-me o favor de não compartilhar.
- Seria algo terrível não ter sobre o que escrever.
- E isso vale a tristeza?
- A vale, vale até mais! Vale vidas eu diria...
Mais uma tragada e a fumaça se dissipa no ar, assim como a conversa...
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
Que acabaram por esvoaçar
Ouvir um Sinatra e fumar um cigarro.
Era o que lhe restara para aquele fim de noite.
O frio se achegava trazendo saudades,
coisas pequenas e ao mesmo tempo desconfortáveis em sua grandeza.
Em uma imensidão de palavras, são poucas as que conseguem definir
parcialmente o que sente quem não sente. E quem sabe?
Os tormentos seriam frequentes, mas o inverno já se fazia presente,
e com ele uma forma diferente e mais excitante de ver as coisas.
Só restavam cinzas, que acabaram por esvoaçar...
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
Bye Bye Black Bird
Desprovido de qualquer postura caminhava bêbado, sujo, desiludido,
enferrujado, perdido.
Desprovido de qualquer beleza caminhava entre ruelas escorraçado, desengonçado,
despercebido, desenganado.
E ele era como o pássaro negro da música e teria que alçar voo outra vez.
As circunstâncias eram sempre solitárias, o que esperar da vida?
Pode ver que a situação está crítica quando o que faz falta é a falta de conflitos,
as pessoas não te encantam, poesia e fantasia fazem isso por elas, mas ele quer mais, ele quer contato humano, ele quer sentimentos reais, ele quer ódio real, ele quer euforia real, ele quer felicidade real! e sente falta até mesmo da tão evitada, desprezada, cuspida e escarrada
tristeza real...
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sábado, 26 de março de 2011
Cuspindo em pratos limpos...
Uma caixa de lixo tóxico, mental e auto-destrutivo,
fora aberta, navegando nos mares mais turbulentos e perigosos
que sua mente guardava. Corria para se livrar de vazamentos nucleares
em uma terra esquecida pelos Deuses, vivia em si mesmo pois nada no mundo
la fora lhe fora oferecido. No terceiro dia de caminhada após o naufrágio,
entre destroços e corpos de crianças mortas, algo lhe ocorreu, inimigos haviam
sido derrotados, tudo ficaria bem. Mas se ele pensava que aquilo era o fim,
a única coisa certa era que ele estava errado.
O verão se fora trazendo o frio, ele teria que encontrar onde se abrigar,
antes que a noite caísse e com ela trouxesse a escuridão total da alma...
A escória está no pedestal
sentimentos puros foram mortos,
vida longa aos que um dia o exaltam
eles tem que viver o bastante,
para d'outrora te arrancarem os olhos.
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domingo, 13 de março de 2011
Turn on the tv!
Hoje eu acordei e liguei a televisão, entre pães com manteiga e leite com achocolatado,
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quarta-feira, 2 de março de 2011
Textos tortos a suspirar ...
E assim se foi, em um caminho neutro, tristeza e felicidade esgueiravam-se dele,
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Baque seco
E então bang! com um baque seco a bala percorreu uma trajetória exata, acertando o crânio da vítima indefesa, que agora jazia imóvel no assoalho antigo da maior casa da alameda 32, ele sempre achara engraçado e até curioso a facilidade com que as vidas se esvaiam, aquele baque seco era o suficiente para que uma imensidão de células, tecidos e órgãos simplesmente parassem. Gostava também de imaginar o impacto daquela ação na vida de terceiros, como na da mãe daquela jovem loira e de belos olhos, que provavelmente dormia tranquila em um travesseiro fofo, tendo em mente que sua filha fora dormir na casa de uma amiga, quando na verdade, ela invadira uma casa cujo os donos haviam viajado, essas coisas não eram de seu feitio, assim como ter um namorado misterioso o qual ela conhecera na internet, o qual ela nunca a havia visto antes.
Agora isso não fazia diferença ele estava cansado e com fome, alguns fios de cabelo como lembrança da ótima caçada e uma parada na loja de conveniências do posto para tomar um café, Tchaikovsky era realmente inspirador!...
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