quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Explanando a própria arrogância

Não tenho nada a lhe dizer, mesmo por que não sou obrigado.
Meu vocabulário não iria te agradar e meus gestos talvez fossem
demasiadamente exagerados.
Não tenho nada a lhe escrever, e não é por falta de conteúdo pois até gozo de
um ou dois conhecimentos banais e nada contundentes.
Não tenho nada a lhe explicar, o que muito me enquizila e me faz varar as noites,
te deixaria entediado, eu dançaria em meio a vaias.
Minhas sementes não germinam, talvez por pouco cuidado, talvez por muito regar.
A insistência do cigarro atrás de cigarro e do chegar ao mais próximo da loucura
para só então retornar. Trato tudo com ironia e até aceitação.
Inércia? é a arte do bunda mole meu caro. Contradições, textos, textos tudo isso pra que? A fantástica busca pela perfeição do indigesto! Oh mas que objetivo nobre! um merdinha de 17 anos querendo falar sobre crises existenciais! Pode até ser, felizmente ganho um passe safo da maioria e não vou mentir, isso alimenta meu ego!

Malditos sejam vocês e seus descendentes
que roubam meu entusiasmo e queimam minhas sementes!

domingo, 11 de setembro de 2011

Ensaio sobre autoanalise

Ultimamente a vontade é a do nada
Não quero fazer nada.
Não quero falar sobre nada.
Não quero rir de nada.
Não quero cantar nada.
Ultimamente a honestidade esta escassa.
Os crentes brindarão a graça de um Deus vazio,
alguns precisam disso, sabedoria barata de bêbados de praça.
Nem a porcaria do cigarro apaga direito.
Os defeitos se fazem presentes nas respostas dadas,
e é cagada atrás de cagada.
Felicidade idealizada ninguém consegue, eu peço um pouco de
paz e um maço cheio, quanto ao resto me viro sozinho.
Até o texto ficou uma merda
Poeta? ahh por Deus, pro inferno com poeta!