sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Baque seco




E então bang! com um baque seco a bala percorreu uma trajetória exata, acertando o crânio da vítima indefesa, que agora jazia imóvel no assoalho antigo da maior casa da alameda 32, ele sempre achara engraçado e até curioso a facilidade com que as vidas se esvaiam, aquele baque seco era o suficiente para que uma imensidão de células, tecidos e órgãos simplesmente parassem. Gostava também de imaginar o impacto daquela ação na vida de terceiros, como na da mãe daquela jovem loira e de belos olhos, que provavelmente dormia tranquila em um travesseiro fofo, tendo em mente que sua filha fora dormir na casa de uma amiga, quando na verdade, ela invadira uma casa cujo os donos haviam viajado, essas coisas não eram de seu feitio, assim como ter um namorado misterioso o qual ela conhecera na internet, o qual ela nunca a havia visto antes.
Agora isso não fazia diferença ele estava cansado e com fome, alguns fios de cabelo como lembrança da ótima caçada e uma parada na loja de conveniências do posto para tomar um café, Tchaikovsky era realmente inspirador!...

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