sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Conflitancia vertiginosa

A arte de sorver o humano de forma clara e pura está me faltando.
A arte de moldar o amargo e jogar em linhas está se calando.
Os textos estão escassos e as folhas virgens
A cabeça cansada, mais e mais vertigens
As palavras entristecidas, desacreditadas e fracas.
O aconchego da inércia é de certa forma confortante.
Ridículo, mas confortante.
Ridículo a qualquer cabeça pensante.
Pensar só entristece, aí tu foge, tenta e esquece.
E voltas a pensar, seco, cálido e cada vez mais sentimental.
Frustração, frustração...
Rasga tudo, soou ruim e sem conclusão.
As coisas andam formatas demais, em moldes demais.
Tudo muito seguro e insosso.
Molda, molda e sai merda.
Ando bem enojado.
Já fui mais sonhador
Certa vez até morri de amor.

2 comentários:

  1. Não sou um exímio apreciador da poesia e nem da leitura, e esta também é a primeira vez que leio um dos teus textos.
    Mas fiquei surpreso e contente ao ler este,
    Valeu à pena
    Parabéns Lipe

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  2. Eu gostei achei bem instigante
    porem, ele fugiu do teu rotineiro, e sinceramente nao achei isso ruim.parabéns ^^

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