sábado, 5 de maio de 2012

Comodidade insensata

Até que ponto a mudança não é algo necessário?
Até que ponto utilizamos personalidade como causa de algo
que dizemos ser imutável?
Dizer sou assim por que sou assim me parece tão cômodo, tão fácil.
Encarar nosso próprio eu e dizer: Eu tenho sim capacidade de me moldar,
adaptar, trasformar e regenerar perante situações, opiniões e pessoas.
Mas pra isso tenho que sair do meu status não é??
Da certeza de tudo.
Da arrogância da opinião formada,
Da cabeça elevada, do nunca voltar atrás.
E nesse mar de ignorância onde é possível navegar tranquilamente poucos são os que se arriscam nas águas perigosas e cheias de pedras do desconhecido.
Estagnar é simples, transformar requer tempo, pisar no ego.
E isso poucos estão dispostos a fazer.

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