- Esse ''quê'' de drogado e a barba descomunal
quando comparada a minha idade,
não são coisas muito... atrativas, se é que me entendes?
Claro! diz ele ainda olhando fixamente para o espelho.
--Risos--
Acende um cigarro que se faz dois.
- Isso ainda vai acabar nos matando.
- É, talvez, mas não hoje,
ele vai esperar eu ficar feliz pra poder tirar mais alguma coisa de mim.
- Somos mais de dois?
- Sim, claro meu caro amigo, somos mil, cinco mil talvez.
- E como lidar com isso?
Ele pisca e responde
- Quando souberes essa, faça-me o favor de não compartilhar.
- Seria algo terrível não ter sobre o que escrever.
- E isso vale a tristeza?
- A vale, vale até mais! Vale vidas eu diria...
Mais uma tragada e a fumaça se dissipa no ar, assim como a conversa...
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a car que bom ver um post novo seu
ResponderExcluire como sempre bom ,um roteiro isso?Talvez!
o importante é q ta bem escrito e com as lombras de sempre =)
=DDD
ResponderExcluirAdoro que teus textos sempre mostram uma certa "aceitação da amargura", com muita ironia claro.,
mas o que mais gosto neles, é que ao lê-los consigo te enxergar perfeitamente, o que dá a eles uma característica muito importante: autonomia. E até fisionomia, porquê não conseguiria imaginar outro eu-lírico reflexivo, com uma "aura" nicotinal e uma "barba descomunal" que não tu mesmo!
Tá cada vez melhor esse blog aí Lipe!!
Abração!
adorei o texto muiiito a cara do woody allen
ResponderExcluir....tou seguindo de jahhh
se retribuir lhe serei grato
abração
http://meninos-cor-de-rosa.blogspot.com/
ótimo texto!
ResponderExcluirparabéns pelo blog!
está ótimo tudo aqui!
sucesso.
http://manuscritoperdido.blogspot.com/
interessante o texto...bem escrito...parabens..
ResponderExcluiraposto que essa conversa foi com o Fumaça....rsrsrs
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