domingo, 22 de agosto de 2010

Fantasma adormecido.


Os sons do casal próximo pedia uma dose de álcool já inexistente em meu sangue,
levantar a cabeça e sorrir em locais cuja fumaça do tabaco era espessa e inconstante,
eu queria parar o trem e descer um pouco de minha vida, coisa difícil, talvez impossível de ser feita hoje em dia, algumas saudades, dores de cabeça
e alguns fantasmas novos a me afetar, o medo era constante embora minha racionalidade
me impeça de ver minha atual condição como algo ruim, minha mente e meu coração se confundiam e se entrelaçavam dizendo que havia realmente algo errado, me confundia o fato de não me sentir completamente feliz, o desleixo aparente de minhas vestes mostrava que algo estava indiscutivelmente errado, era um ultraje me sentir anormalmente comum e mais um em uma multidão, acontecimentos recentes demonstravam minha maturidade diante a uma dor adormecida que insistia em aparecer em pequenas coisas, algo que eu não preciso gritar para demonstrar, algo que eu não gosto de demonstrar, algo que eu gostaria de enterrar, algo que não vai voltar.

2 comentários:

  1. Nossa Lipe, meteu meteu!

    Falando sério, tá muito bem escrito,
    Amei biba!

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  2. Eu esperei quase duas semanas por um post novo no teu blog u_u Trate de escrever mais rápido. *-*
    Adorei, tá ótimo, assim como os outros. Acho digno o jeito que tu escreve, que tu usa as palavras, e tu faz um post inteiro só com uma frase. Tá limds <3

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