quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sozinho na chuva.


Eram aproximadamente 18:30, o inverno ja trazia a noite
que pintava o céu de negro, céu que as luzes da cidade
quase que inutilmente tentavam disfarçar, estava
chovendo, a água escorria em meus cabelos acabando por
tocar meus lábios, era tão frio e injusto, eu me sentia
mal, mas em mim havia uma ponta de esperança, queria
te ver, nem que fosse de longe, a chuva apertou um pouco e
me vi obrigado a ficar em baixo de uma aba, o tempo passou
e tu não aparecia, depois de uma hora eu percebi que tu não
virias mais, recolhi o que tinha sobrado da minha esperança
o que provavelmente tenha ficado aparente em meu olhar, caminhei,
caminhei, caminhei rezando pra que essa coisa ruim passasse...

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