terça-feira, 16 de agosto de 2011

Química da Poética

Ácido, base, ácido, básico
de certa forma me identifico com tal ciência,
pois sou ácido, ácido ao falar,
às vezes até maldoso e corrosivo
amarga referencia ao sulfúrico.
E básico, sou capaz de me fazer despercebido, passar
invisível e portanto incorrigível.

2 comentários:

  1. Nenhum poeta passa invisível.
    Mas essa nossa idéia de apenas escrevermos pensando em passar sem ninguém ver é o que nos dá essa imortalidade escrita!

    muito bom cara parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Nenhum poeta é bom se não for ácido ao falar. Ácido ao falar sobre o amor, a vida, a dor, as coisas, as pessoas...
    A acidez (que não é sinônimo de crítica ou falar mal num contexto literário) é o que dá força às palavras.

    Gostei do poema, bjus

    ResponderExcluir